quinta-feira 16 junho / Fundação Cupertino de Miranda
Filme “A mão inteligente” (41’), 2002
Realização: Luís Alves de Matos
sexta-feira 17 junho / Fundação Cupertino de Miranda
Imagem que se faz palavra, inauguração da exposição
Visita guiada por António Gonçalves
Falemos de passagens, de poesia e de outras artes
Abertura do Encontro
Cruzar fronteiras, passagem das imagens 1
João Queiroz, Luís Quintais e Rui Torres
Moderação de Joana Matos Frias
Passagens de Ana Hatherly
João Pinharanda, Luís Alves de Matos, Maria Filomena Molder
Moderação de Nuno Crespo
Revistas de poesia e outras artes
Carlos Mendes de Sousa, Fernando Cabral Martins, Luís Henriques e
Manuel de Freitas
Moderação de Luís Miguel Queirós
Leituras de Poesia, anfiteatro ao ar livre do Parque da Devesa
Rui Spranger, João Rios e Poetas convidados
sábado 18 junho / Fundação Cupertino de Miranda
Lançamento de Passagens: Poesia, Artes Plásticas
Antologia poética organizada por Joana Matos Frias
Visões e cegueira da poesia, passagem das imagens 2
Ana Luísa Amaral, Gastão Cruz, Manuel Gusmão e Pedro Eiras
Moderação de Rosa Maria Martelo
Imagem que se faz palavra, visita à exposição
Leituras de Poesia no Parque D. Maria II
Isaque Ferreira, Rui Spranger e João Rios
Encerramento
- Quando a poesia se apresenta como uma arte da imagem, a que tipo de imagens faz apelo? E como? - Que passagens ligam as imagens da poesia às imagens das artes plásticas ou do cinema?
16h0021h00
09h45
10h30
11h00
15h00
17h00
19h00
9h45
10h45
12h15
13h00
Na segunda edição das jornadas CARMINA (Fundação Cupertino de Miranda,16, 17 e 18 de Junho), falaremos de passagens, de poesia e de outras artes.
Reunindo poetas, artistas plásticos, criadores audiovisuais, críticos e ensaístas, procuraremos responder a questões como estas: - Quando a poesia se apresenta como uma arte da imagem, a que tipo de imagens faz apelo? E como? - Que passagens ligam as imagens da poesia às imagens das artes plásticas ou do cinema? Partiremos da permeabilidade das fronteiras entre o texto poético e diferentes tipos de imagem, falaremos de cibertextualidades. Vamos debater o papel das revistas de poesia, que criam condições privilegiadas para o diálogo entre a escrita e o desenho, a ilustração e a experimentação gráfica. Haverá uma mesa-redonda em homenagem a Ana Hatherly, autora multímoda para quem os
pontos de indefinição entre texto e imagem, escrita e gestualidade, configuraram desde muito cedo espaços criativos por excelência. E pretendemos discutir a forma como a poesia dá (ou não) a ver as imagens das artes. Os poemas que descrevem obras plásticas não constituem um museu, mas talvez nos permitam um passeio pela história da arte. Talvez nos ensinem a ver de outra maneira. A antologia Passagens: Poesia, Artes Plásticas, organizada por Joana Matos Frias, faculta-nos essa experiência.